Fabio Romeo
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    Tron: Ares

    Por um lado eu quero muito que seja bom, porque amo Tron e faz milênios que o último saiu. Por outro é um reboot no mundo real, provavelmente pra economizar, e tem Jared Leto, e nada disso me dá muita esperança.

    Pelo menos uma coisa eu tenho certeza que vai ser boa, a trilha sonora do Nine Inch Nails:

    25 de julho de 2025

  • achei na internet

    O que o Hubble viu no seu aniversário?

    Pra mim foi a galáxia M81. Você pode acessar o site da NASA, colocar o dia e mês do seu nascimento e descobrir como foi pra você: https://science.nasa.gov/mission/hubble/multimedia/what-did-hubble-see-on-your-birthday/

    27 de março de 2025

  • vida, universo e tudo mais

    O mundo ainda secreto

    Peguei esse livro para ler com o objetivo de entender matemática, e terminei a leitura sentindo que fracassei miseravelmente nisso. Mas ouso dizer que não foi por minha culpa.

    Escrito por David Bessis, Mathematica é tão arrastado de ler quanto os livros de matemática cheios de fórmula que o próprio autor critica. A proposta da obra era desmistificar o ensino da matemática explicando como entender intuitivamente os conceitos por trás das equações e nomenclaturas, criando analogias e comparações ao longo do caminho. Em alguns momentos o autor traz pontos interessantes, como a parte que ele descreve e atualiza os “sistemas de cognição”, apresentando a intuição, a razão e a “meditação”, e como interagir com esses sistemas para construir uma compreensão dos objetos matemáticos. E em certos pontos o autor até traz alguns exercícios e atitudes que são realmente práticas, apresentando ferramentas úteis no estudo de disciplinas em geral.

    O problema é que os conhecimentos práticos estão perdidos no meio de páginas e mais páginas de biografias de matemáticos e dele mesmo, além de muitas divagações e repetições constantes. O livro é quase uma autobiografia, mais do que propor uma abordagem nova sobre o estudo da matemática. São vinte capítulos e mal consegui condensar informação prática para fechar um, foi como procurar a proverbial agulha no palheiro.

    Enfim, Mathematica é interessante como um ponto de discussão filosófica sobre a matemática, e até como ferramenta de reflexão sobre o ato de estudar em si. Mas achei fraco no que realmente me interessava, que é o de trazer ferramentas para exercitar a abstração e compreensão da matemática. Vale uma leitura descompromissada, se tiver paciência.

    23 de janeiro de 2025

  • a/v

    Músicas que não posso ouvir enquanto ando de moto, parte 2

    Qualquer versão ao vivo de Rearviewmirror do Pearl Jam;

    One Way or Another da Blondie;

    Song 2 do Blur;

    Get Free do The Vines;

    Misirlou do Dick Dale;

    E não me responsabilizo por nada se tocar Surfin’ Bird do The Trashmen.

    Pa-pa ooma mow mow
    20 de outubro de 2024

  • blog

    Momento meu querido blog

    Porque afinal isso aqui é meu mesmo e eu faço o que quiser com esse site. Até criei uma nova categoria só pra falar daqui.

    Nas últimas semanas o blog sumiu, e tudo que sobrou foi um link para minha conta no Mastodon, e por um motivo simples: apaguei tudo. Apaguei meio por estar de saco cheio, meio por não ver valor em nada do que tava escrito, e meio por não ver mais sentido no que eu colocava aqui. E apaguei sem dó nem piedade, sem baixar backups para a máquina, sem salvar os textos em nenhum outro lugar, sem pensar que um dia eu poderia querer rever algumas coisas que escrevi só pela nostalgia da coisa mesmo. E claro que eu senti falta dias depois. Mas como não tinha feito backup nem nada tinha dado tudo como perdido e, resignado, deixei prá lá.

    Aí hoje de manhã recebo no meu e-mail uma mensagem do sistema de backup automático, dizendo que o blog foi não só restaurado como atualizado. E eu nem lembrava que tinha ligado o sistema de backup automático. Pra ser sincero, eu nem sabia que eu tinha um sistema de backup automático. Mas esse sisteminha guardou tudo, do jeito como estava antes do cataclisma blogal. A tecnologia, quando funciona, consegue dar pequenas alegrias como essa.

    Então aproveitei e subi tudo de volta. Ou quase tudo. Revi todas as postagens e resolvi deixar no privado tudo que era mais pessoal, como desabafos, reflexões ou mesmo contos com a famigerada voz da minha cabeça. Vou continuar escrevendo sobre ela, no privado. Quem sabe um dia resolvo publicar.

    Por enquanto vou tirando a poeira daqui, arrumando os móveis e pensando em qual direção tomar. Provavelmente vou focar naquilo que eu gosto: motos, tecnologia e artes. Todo o resto é ruído, e ninguém gosta de ruído. Vou deixar essas coisas pro meu Mastodon, que mantenho em paralelo ao blog.

    E talvez eu coloque o campo de comentários de volta, se eu descobrir como fazer isso.

    15 de outubro de 2024

  • vida, universo e tudo mais

    Reflexões sobre duas rodas

    Ou: como parei de me preocupar e decidi rodar 2000 km em uma Cafe Racer

    Resolvi descer para a Serra do Rastro da Serpente em São Paulo e falhei miseravelmente. Nunca tinha feito uma viagem longa com a Elsa e resolvi tentar logo de cara uma de 3 mil km, talvez 4 se eu animasse em continuar. Chegando em Ribeirão Preto eu pedi as contas, botei o rabo entre as pernas e voltei devagarinho, pensando como era possível sentir tanta dor em todo o corpo e continuar rodando. Esses são os pontos que aprendi pelo caminho.

    A Elsa, minha Cafe Racer (uma Continental GT 650) estacionada num posto de atendimento de uma BR

    • Existe um motivo para uma Cafe Racer se chamar “Cafe Racer” e não “World Tourer”;

    • Aquilo ali que ela tem não é um banco, é uma tábua;

    • Invejei os tiozões que viajavam nas motos custom da vida;

    • Menosprezei os mesmos tiozões que diziam como era sofrido rodar muitos quilômetros de moto e como eles eram guerreiros por fazer isso. Meu filho, tu tá num sofá de duas rodas. Sobe aqui numa racer pra ver o que é bom pra tosse.

    • Gastei mais ou menos 7 litros a cada 160 quilômetros, o que me dava aproximadamente 22km/L de consumo;

    • Com um tanque de 12 litros eu poderia teoricamente rodar 260 quilômetros antes dela parar, mas a cada 140 quilometros rodados eu já ficava ansioso atrás de um posto de gasolina;

    • Moto refrigerada a ar ESQUENTA, principalmente se você se mantiver acima de 110 km/h;

    • Falando de calor, meu celular foi meu GPS e ele cozinhou o caminho todo no suporte. Acho que a bateria dele nunca mais vai ser a mesma;

    • Câmera no capacete, não use. O peso com o tempo cansa o pescoço e o vento joga a cabeça pro lado, ela cria muita resistência aerodinâmica. E além disso a bateria acaba rápido. Prenda na moto e ligue numa tomada USB;

    • Aliás, não instalei tomada USB. Mantive o celular vivo com uma bateria de 20000mAh, durou as 10 horas e ainda saiu com carga;

    • A BR-050 é a rodovia mais tranquila que já peguei, toda duplicada e em condições ok;

    • A Anhanguera é a pista mais CHATA que já rodei, um retão infinito sem paisagem;

    Essa deve ser a tal da Infinita Highway

    • Os pedágios são um atraso de vida, muitos aceitam cartão mas uma boa parte só pagando em dinheiro. DINHEIRO. Feito um selvagem. Em pleno ano de 2024. E nem adianta tag, moto não pode usar – elas são ilegais em pedágios e os leitores não reconhecem.

    • Muito caminhões pelo caminho, mas como a BR-050 é duplicada eles não foram problema;

    • Odeio passar por Valparaíso e por Luziânia com todas as minhas forças, os motoristas dali são suicidas. Aumentei o tempo de viagem em 1 hora indo pela GO-436, mesmo estando estrupiado, para não passar por aquele inferno;

    • Aliás, esse trecho da GO e o início da BR-050 foram os mais divertidos da estrada;

    • Leve um borrifador com água e uma flanela para limpar as toneladas de insetos que vão se espatifar na viseira e na jaqueta;

    Viseira limpa depois de muito esfregar, mas ainda com sinais do massacre no resto do capacete e jaqueta

    • Parei em praticamente todos os pontos de apoio das BRs para me esticar e beber água, isso deve ter aumentado o tempo de viagem em pelo menos uma hora;

    •Gastei 10 horas para ir até Ribeirão e 10 para voltar de lá. Foram 20 horas pendurado em cima de uma Cafe Racer;

    • Meus braços ficaram dormentes durante o caminho;

    • Minhas pernas ficaram dormentes durante o caminho;

    • Fiquei com dores nas articulações e nas costas por três dias;

    • Fiquei me perguntando no caminho por que diabos resolvi fazer isso;

    • Mal posso esperar para fazer de novo.

    5 de maio de 2024

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